AUTO DE INFRAÇÃO DE ICMS EM SÃO PAULO
Eduarda Saldanha • 11 de novembro de 2024

Multas abusivas e cobranças indevidas? Saiba como reverter autos de infração e reduzir seu débito fiscal com estratégias eficazes.


Receber um auto de infração de ICMS no estado de São Paulo pode ser uma surpresa nada agradável e representa um grande risco para a saúde financeira da empresa. Esse tipo de penalidade surge por diversos motivos, como erros na apuração do imposto, falta de emissão de documentos fiscais, divergências nas informações prestadas ou inclusão como responsável de dívidas de terceiros. A boa notícia é que existem várias estratégias para contestar ou anular o débito fiscal, muitas das quais vão além das defesas tradicionais.

 

Neste artigo, exploramos alternativas que podem trazer resultados eficazes e sustentáveis, destacando como um advogado tributarista pode ser essencial para resolver essa questão.

 

O que fazer ao receber um Auto de Infração de ICMS?

  • Solicitar uma Revisão Administrativa: A revisão administrativa é uma das primeiras e mais recomendadas ações em casos de auto de infração de ICMS. Esse processo envolve pedir uma reavaliação do débito junto aos órgãos fiscais, onde é possível contestar metodologias de cálculo e argumentar contra juros e multas excessivos. Em São Paulo, esses pedidos são conduzidos no Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), que avalia as impugnações dos contribuintes. Um advogado tributarista pode apontar inconsistências, apresentar documentação adicional e argumentar pela revisão ou anulação do débito.
  • Redução de Multas Punitivas: As multas aplicadas em São Paulo podem alcançar percentuais exorbitantes, ultrapassando o valor do tributo em questão e chegando a até 500% do imposto devido. Muitas dessas multas podem ser reduzidas quando contestadas com base na proporcionalidade e razoabilidade, princípios reconhecidos por tribunais superiores. Um pedido de redução, bem fundamentado por um advogado, pode resultar na diminuição substancial ou até na exclusão das multas.
  • Ação Judicial para Anulação do Débito Fiscal: Quando a defesa administrativa não resulta na resolução desejada, uma ação judicial para anulação do débito pode ser o caminho. Essa ação é eficaz, sobretudo em situações de abuso ou erro na constituição do crédito tributário. É possível apresentar argumentos sobre a prescrição da dívida, ilegalidade nos cálculos e interpretação incorreta da legislação. A ação judicial permite também o uso de laudos e documentos que comprovem a inexistência ou o excesso da dívida, com o objetivo de buscar uma decisão favorável.
  • Revisão de Regimes Especiais de Tributação: Empresas em setores como agronegócio, indústria e comércio, por vezes, possuem regimes especiais de tributação que impactam diretamente a apuração do ICMS. Erros na interpretação desses regimes podem resultar em autuações indevidas. Uma revisão cuidadosa das operações fiscais e do regime tributário pode comprovar que a empresa estava isenta ou sujeita a um valor de ICMS menor, levando à anulação ou redução significativa do auto de infração.
  • Compensação de Créditos Tributários: Empresas que acumulam créditos de ICMS, como aquelas que adquirem insumos ou realizam exportações, podem utilizá-los para compensar débitos fiscais. Essa alternativa requer cautela e acompanhamento especializado para garantir que a compensação seja aceita e que o débito seja adequadamente quitado. Essa compensação pode, inclusive, eliminar totalmente o valor do auto de infração.

 

Por que o suporte de um Advogado Tributarista é essencial?

Contar com um advogado tributarista em casos de auto de infração de ICMS é fundamental. Esse profissional possui o conhecimento jurídico necessário para identificar irregularidades na cobrança, elaborar defesas estratégicas e assegurar que a empresa explore todas as alternativas legais para reduzir ou anular o débito. Além disso, um advogado experiente pode:

 

  • Avaliar a validade do auto de infração e a possibilidade de nulidade;
  • Apresentar argumentos sólidos em processos administrativos e judiciais;
  • Negociar com a Fazenda para alcançar soluções mais adequadas;
  • Defender o patrimônio da empresa, minimizando o impacto de débitos indevidos.


Receber um auto de infração de ICMS em São Paulo não significa o fim. Existem diversas estratégias de defesa para contestar a cobrança e até obter a anulação total do débito fiscal. Porém, para que todas essas alternativas sejam exploradas com eficácia, é indispensável contar com o suporte de um advogado tributarista. Esse profissional será seu aliado na proteção do seu patrimônio e na manutenção da saúde financeira da empresa.

 

Se você está enfrentando um auto de infração de ICMS, entre em contato com nossa equipe de especialistas em direito tributário e descubra como podemos ajudar a reduzir ou anular essa cobrança.


Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre Auto de Infração de ICMS e assegure um futuro mais próspero para o seu negócio, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo. 


Por Eduarda Saldanha 17 de dezembro de 2025
A tributação de imposto de renda pode ser afastada juridicamente? A retomada da tri butação de lucros e dividendos, a partir de 2026, reacendeu debates relevantes no direito tributário. A Lei nº 15.270/2025 instituiu a retenção de 10% de imposto de renda sobre lucros distribuídos acima de R$ 50 mil por mês, e rapidamente surgiram leituras que estendem essa regra a todos os regimes, inclusive ao Simples Nacional. O ponto de atenção é que essa interpretaçã o já aparece de forma expressa na posição administrativa da Receita Federal. O que diz a Receita Federal hoje Nos materiais oficiais de Perguntas e Respostas divulgados pela Receita Federal, a orientação apresentada é no sentido de que a nova tributação de lucros e dividendos alcançaria também as empresas optantes pelo Simples Nacional, sempre que ultrapassado o limite mensal estabelecido na lei. Ainda que esse entendimento administrativo não encerre a discussão jurídica — especialmente diante da Constituição e da Lei Complementar nº 123/2006 —, ele não pode ser ignorado pelo empresário , pois é justamente a partir dessas orientações que se formam autos de infração, exigências fiscais, multas e juros. Simples Nacional não é apenas arrecadação simplificada O Simples Nacional integra um regime jurídico especial constitucionalmente protegido, criado para assegurar previsibilidade, incentivar a formalização e preservar a atividade econômica das micro e pequenas empresas. A própria legislação do Simples prevê isenção do imposto de renda sobre os lucros distribuídos aos sócios, desde que observados os requisitos legais, especialmente a escrituração contábil regular. Essa regra foi desenhada para evitar dupla tributação e proteger a renda do pequeno empresário. É justamente aí que surge o conflito: uma lei ordinária e uma interpretação administrativa ampliativa colidindo com um regime disciplinado por lei complementar . Onde está o risco prático para o empresário Independentemente da robustez dos argumentos jurídicos que sustentam a não incidência da nova tributação sobre o Simples Nacional, o fato é que a posição atual da Receita Federal sinaliza risco concreto de autuação . A adoção automática da retenção pode reduzir artificialmente os lucros distribuídos. Por outro lado, a simples decisão de não reter, sem qualquer medida de proteção, pode expor a empresa a autos de infração, multas qualificadas e encargos que se acumulam ao longo do tempo. A importância de uma saída com segurança jurídica Nesse cenário, a alternativa mais prudente não é a inércia nem a aceitação acrítica da Receita Federal, mas a busca por segurança jurídica preventiva . A propositura de medida judicial preventiva — antes da ocorrência de autuações — permite ao empresário discutir o tema à luz da Constituição, da Lei Complementar nº 123/2006 e da hierarquia das normas, afastando o risco de penalidades enquanto a controvérsia é analisada pelo Poder Judiciário. Trata-se de estratégia legítima, amplamente utilizada em cenários de insegurança normativa, justamente para evitar que o custo da discussão recaia sobre multas e juros futuros. Conclusão A tributação de dividendos voltou ao centro do debate, mas o Simples Nacional continua ocupando um espaço jurídico próprio. Diante de uma interpretação administrativa que sinaliza tributação e de um cenário normativo ainda indefinido, o empresário deve agir com cautela, planejamento e respaldo técnico. Mais do que escolher entre “reter ou não reter”, o momento exige decisões juridicamente estruturadas, capazes de preservar os resultados do negócio e evitar que a insegurança interpretativa se converta em passivo fiscal. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre como não pagar IRPF sobre os dividendos do Simples Nacional, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 11 de novembro de 2025
Como empresas podem evitar o pagamento de entradas altas e regularizar débitos tributários com estratégias jurídicas eficazes. Muitas empresas estão enfrentando uma situação delicada: têm débitos inscritos na Receita Federal e desejam parcelar para voltar ao Simples Nacional ou obter uma CND (Certidão Negativa de Débitos), mas o valor exigido de entrada — geralmente 20% do total da dívida — torna o parcelamento inviável. Imagine uma empresa que deve R$ 800 mil: para aderir ao parcelamento, precisaria desembolsar R$ 160 mil de imediato. Para a maioria, isso é inviável. O resultado? Fica impedida de emitir certidões, perde contratos e continua acumulando juros e encargos. O que é a gestão do passivo tributário? A gestão do passivo tributário é uma estratégia jurídica e contábil utilizada para reorganizar, reduzir e negociar dívidas tributárias. Ela vai além do simples parcelamento: envolve análise das inscrições em dívida ativa, revisão de multas, prescrição, decadência e aplicação de mecanismos legais de negociação e transação tributária previstos pela própria Receita Federal e PGFN.  Como funciona na prática? Análise completa do passivo tributário: o advogado tributarista identifica todas as inscrições em dívida ativa, parcelamentos anteriores e eventuais duplicidades. Verificação de prescrição e nulidades: muitas vezes, parte das dívidas já está prescrita ou contém erros formais na CDA (Certidão de Dívida Ativa). Negociação jurídica com base nas transações tributárias: aplicam-se instrumentos legais de redução de juros, multas e encargos de até 7 0%, com prazos de parcelamento de até 145 meses (dependendo do t ipo de débito). Planejamento de caixa e execução das estratégias: a empresa paga uma entrada simbólica (ex.: R$ 15 mil), enquanto o advogado conduz todo o trâmite técnico para garantir o enquadramento legal e a regularização fiscal. O objetivo não é apenas “pagar menos”, mas voltar a ter CND , retornar ao Simples Nacional e proteger o patrimônio da empresa e dos sócios . O advogado pode reduzir a entrada e liberar fluxo de caixa para a empresa Um dos maiores diferenciais de contar com um advogado tributarista experiente é justamente a capacidade de reduzir a entrada exigida no parcelamento. Enquanto o sistema tradicional impõe uma entrada de 20%, o advogado utiliza instrumentos legais e negociações diretas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para diminuir esse valor inicial — possibilitando que a empresa inicie sua regularização com um desembolso muito menor. Essa redução de entrada traz alívio imediato no fluxo de caixa, permitindo que a empresa mantenha suas operações, preserve empregos e volte a investir no crescimento. Com o passivo sob gestão, a empresa ganha tempo e estabilidade para planejar o futuro, sem o sufoco financeiro que a cobrança direta impõe. Benefícios da gestão do passivo tributário Redução real da dívida com base em critérios legais. Diminuição da entrada exigida e preservação do fluxo de caixa . Suspensão de cobranças e bloqueios enquanto as estratégias jurídicas são aplicadas. Recuperação da CND , possibilitando participar de licitações e manter contratos ativos. Alívio financeiro e retomada do crescimento empresarial. Com gestão profissional, o passivo tributário deixa de ser uma ameaça e passa a ser uma oportunidade de reorganização fiscal e estratégica . Exemplo prático: Uma empresa com dívida de R$ 800.000,00 que precisaria pagar R$ 160.000,00 de entrada conseguiu iniciar sua regularização com R$ 15.000,00 após análise e negociação jurídica. Por meio da gestão do passivo tributário, foi possível aplicar reduções de multa e juros previstas na legislação e estruturar um plano viável de pagamento, preservando o capital de giro e recupe rando a Certidão Negativa de Débitos. Como um advogado tributarista pode ajudar? O advogado tributarista atua de forma estratégica e técnica , revisando cada débito, aplicando a legislação vigente e conduzindo as negociações diretamente com a PGFN e Receita Federal. Ma is do que um defensor, ele se torna um gestor jurídico-financeiro da empresa, identificando oportunidades legais para redução do passivo, aliviando o caixa e restabelecendo a regularidade fiscal. Se sua empresa está impedida de parcelar os débitos por não conseguir pagar a entrada exigida, não é o fim. Com a gestão do passivo tributário, é possível iniciar a regularização com um valor reduzido, reorganizar as dívidas e voltar a operar com tranquilidade, fluxo de caixa e segurança fiscal. Quer saber como aplicar essa estratégia à sua empresa? Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre como reduzir a entrada do parcelamento e conquistar sua regularidade fiscal de forma estratégica, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.