TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA: PERGUNTAS E RESPOSTAS
Eduarda Saldanha • 2 de julho de 2024

BENEFÍCIOS E OPORTUNIDADES


O que é uma transação tributária?

A transação tributária é um acordo firmado entre o contribuinte e a Fazenda Pública para resolver dívidas tributárias de forma consensual. Este instrumento foi criado para facilitar a regularização de débitos fiscais, permitindo negociações que podem resultar em descontos, parcelamentos e outras condições favoráveis.


A principal vantagem da transação tributária é a possibilidade de obter condições de pagamento mais acessíveis, o que inclui redução de juros, multas e, em alguns casos, até do valor principal da dívida. Esse mecanismo tem como objetivo incentivar a regularização fiscal e evitar longos processos judiciais.


Quais são os benefícios da transação tributária?

Os benefícios da transação tributária são diversos. Entre os principais estão a redução significativa de multas e juros, o que pode diminuir substancialmente o valor total da dívida. Além disso, é possível negociar prazos mais longos para pagamento, facilitando a gestão financeira do contribuinte.


Outro benefício importante é a possibilidade de obtenção de Certidão Negativa de Débitos (CND), que atesta a regularidade fiscal do contribuinte. Isso é essencial para empresas que desejam participar de licitações, obter financiamentos e manter sua reputação no mercado.


Como a transação tributária oferece oportunidades de redução tributária?

A transação tributária permite ao contribuinte negociar diretamente com a Fazenda Pública, buscando condições que viabilizem a quitação do débito. Isso pode incluir a redução do valor principal da dívida, das multas aplicadas e dos juros acumulados, tornando o montante total mais acessível.


Essas oportunidades de redução são particularmente vantajosas para empresas que enfrentam dificuldades financeiras, pois possibilitam a regularização fiscal sem comprometer de forma drástica o fluxo de caixa. A negociação pode ser feita de acordo com a capacidade de pagamento do devedor, promovendo um alívio tributário significativo.


Como funciona o parcelamento facilitado na transação tributária?

O parcelamento facilitado é uma das grandes vantagens da transação tributária. Ele permite que o contribuinte divida o valor da dívida em várias parcelas, que podem ser ajustadas de acordo com a capacidade de pagamento. Isso torna o processo de quitação menos oneroso e mais viável financeiramente.


As condições de parcelamento podem variar conforme a negociação, mas geralmente incluem prazos estendidos e parcelas mensais fixas. Esse tipo de acordo proporciona maior previsibilidade e segurança para o planejamento financeiro do contribuinte.


O que significa entrada facilitada na transação tributária?

Entrada facilitada refere-se à possibilidade de iniciar o pagamento da dívida com um valor inicial reduzido. Na transação tributária, o contribuinte pode negociar um valor de entrada menor do que o normalmente exigido em outras formas de regularização fiscal.


Essa condição é especialmente útil para contribuintes que possuem dificuldades imediatas de caixa, permitindo que comecem a regularizar sua situação fiscal sem a necessidade de um desembolso inicial elevado. A entrada facilitada ajuda a tornar a transação tributária mais acessível e atraente.


Como a transação tributária contribui para a regularidade fiscal?

A transação tributária é uma ferramenta eficaz para alcançar a regularidade fiscal, pois permite que o contribuinte quite seus débitos de maneira negociada e facilitada. Com a regularização da dívida, o contribuinte pode obter a Certidão Negativa de Débitos (CND), um documento essencial para diversas atividades empresariais.


A regularidade fiscal obtida através da transação tributária também melhora a reputação da empresa perante o mercado e o fisco, evitando restrições e penalidades que poderiam comprometer suas operações. Manter-se regularizado é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento dos negócios.


Como obter a Certidão Negativa de Débitos (CND) através da transação tributária?

Para obter a Certidão Negativa de Débitos (CND) através da transação tributária, é necessário cumprir os termos do acordo firmado com a Fazenda Pública. Isso inclui o pagamento das parcelas conforme negociado e a regularização de todas as pendências fiscais.


Uma vez que o contribuinte esteja em dia com o acordo de transação tributária, a CND pode ser emitida, comprovando a quitação ou a negociação dos débitos. A obtenção da CND é crucial para empresas que precisam comprovar sua regularidade fiscal em processos licitatórios, contratações e outras atividades que exigem esse documento.


A transação tributária é uma boa oportunidade para minha empresa?

Sim, a transação tributária pode ser uma excelente oportunidade para empresas que desejam regularizar suas pendências fiscais de forma mais vantajosa. Ao negociar diretamente com a Fazenda Pública, é possível obter condições favoráveis que facilitam a quitação dos débitos, garantindo a continuidade das atividades empresariais sem o peso das dívidas fiscais.


Empresas em dificuldades financeiras, em particular, podem se beneficiar das condições de parcelamento e redução de multas e juros. Além disso, a regularização fiscal melhora a imagem da empresa no mercado e abre portas para novas oportunidades de negócios.


Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a Transação Tributária, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo. 

Por Eduarda Saldanha 18 de junho de 2025
Receita Federal confirma que não há retenção de INSS de 11%. A Receita Federal, por meio da Solução de Consulta COSIT nº 86/2025 , trouxe importante esclarecimento que afeta diretamente empresas que prestam serviços com caminhão Munck ou realizam locação do equipamento com operador : não há retenção de 11% de INSS nesses casos quando a prestadora está no Simples Nacional . O que foi decidido? A atividade de locação de caminhão Munck com operador não configura cessão de mão de obra , mesmo quando o operador acompanha o equipamento. Por isso, a empresa contratante não deve reter o INSS previsto no art. 31 da Lei 8.212/91 — e o melhor: isso não impede a permanência no Simples Nacional . A Receita reforçou que a cessão de mão de obra exige que o trabalhador seja colocado à disposição da contratante para tarefas contínuas, realizadas em suas dependências ou nas de terceiros. Isso não ocorre quando o serviço está vinculado ao uso do equipamento operado pelo próprio prestador . O que isso muda para quem presta esse tipo de serviço? Menor custo operacional : sem retenção de 11%, a empresa mantém maior controle sobre seu fluxo de caixa. Mais segurança jurídica : clientes e contadores agora têm base oficial da Receita Federal para evitar exigências indevidas. Facilita a emissão de nota fiscal : reduz burocracias e discussões com tomadores de serviço. Atenção: o enquadramento correto da atividade continua essencial Apesar da boa notícia, é fundamental que a empresa tenha clareza na descrição do serviço prestado , tanto na proposta comercial quanto na nota fiscal. Equívocos nessa etapa podem gerar autuações futuras por suposta cessão de mão de obra . Prestadores de serviços com caminhão Munck, vocês sabiam dessa decisão? Já enfrentaram retenção indevida de INSS? Vamos conversar nos comentários. Se você atua nesse setor e quer garantir que sua empresa esteja tributada corretamente e livre de riscos, conte com um especialista em tributação para te orientar com segurança. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a restituição do INSS retido na fonte e a correta tributação da atividade de locação de caminhão munck, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 8 de abril de 2025
Descubra como recuperar os valores retidos. Você presta serviços com cessão de mão de obra e percebe que a cada nota emitida, 11% do valor é retido para a Previdência Social? Essa retenção obrigatória é comum em contratos com empresas públicas e privadas — mas o que poucos sabem é que esses valores podem ser restituídos para o prestador. Neste artigo, vamos esclarecer quem tem direito, como funciona essa retenção e por que você pode estar deixando dinheiro parado na Receita Federal . O que é a retenção de 11% de INSS na nota fiscal? Sempre que uma empresa presta serviços com cessão de mão de obra — como limpeza, vigilância, segurança, conservação, construção civil, montagem industrial, entre outros — o contratante do serviço (tomador) é obrigado a reter 11% do valor bruto da nota fiscal a título de INSS , repassando esse valor diretamente à Receita Federal. Isso significa que, antes mesmo de você receber pelo serviço, parte do valor já foi subtraída e repassada ao governo . Essa retenção de INSS é definitiva? Não! Essa é a principal confusão. A retenção não é um imposto definitivo. Ela funciona como um adiantamento de tributo e pode ser compensada ou restituída posteriormente pelo prestador de serviço. O problema é que muitas empresas prestadoras não fazem o pedido de restituição ou compensação desses valores, o que representa perda de dinheiro que poderia retornar ao caixa da empresa. Quem pode ter direito à restituição do INSS retido? Você pode ter direito à restituição se: Prestou serviço com cessão de mão de obra (vigilância, limpeza, construção civil, etc.); Teve retenção de 11% de INSS na nota fiscal ; Recolheu a contribuição previdenciária própria normalmente no mês ; Ou não utilizou os valores retidos para abater a guia de GPS. Em outras palavras, se sua empresa recolheu o INSS como prestadora e ainda teve valores retidos pela tomadora , há alta chance de valores pagos a mais — e isso pode ser recuperado . Quanto posso recuperar? Depende da frequência e do volume de serviços prestados. Veja um exemplo prático: Valor bruto da nota fiscal: R$ 100.000 Retenção de 11%: R$ 11.000 Contribuição própria da empresa no mês: R$ 10.000 Se a empresa não compensou os R$ 11.000 retidos, pode ter deixado esse valor parado na Receita. Ao longo de um ano, isso pode chegar a dezenas de milhares de reais que poderiam estar no caixa da empresa. Por que poucas empresas fazem a recuperação? Os principais motivos são: Desconhecimento do direito à restituição; Falta de controle contábil detalhado; Dificuldade técnica para identificar os valores pagos a mais; Medo de cometer erros e ser autuado pela Receita Federal. É por isso que contar com um advogado tributarista e um contador especializado faz toda a diferença . Profissionais experientes conseguem identificar com segurança os créditos e solicitar a recuperação com respaldo jurídico. Posso recuperar valores de anos anteriores? Sim. O prazo para solicitar a restituição de INSS retido na fonte é de até 5 anos contados da data do pagamento indevido. Ou seja, mesmo que sua empresa tenha deixado de pedir a restituição nos últimos anos, ainda é possível reaver esses valores retroativamente. Conclusão: Você pode estar deixando dinheiro na mesa Se você presta serviços com cessão de mão de obra e vê 11% sendo descontado da sua nota fiscal todo mês, saiba que isso pode ser recuperado . Não se trata de benefício, isenção ou favor — é um direito seu. Empresas que entendem isso saem na frente: aumentam a saúde financeira, ganham fôlego no caixa e ainda corrigem falhas recorrentes na gestão tributária. Tem dúvida se sua empresa tem valores a recuperar? Fale com nossa equipe e descubra, sem compromisso, se você tem crédito para receber da Receita Federal. Às vezes, a diferença entre fechar no azul ou no vermelho está em um detalhe como esse. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a restituição do INSS retido na fonte, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.