EXECUÇÃO FISCAL DE IPTU: POSSIBILIDADE DE ANULAÇÃO DA DÍVIDA
Eduarda Saldanha • 16 de julho de 2024

Como se defender da dívida de IPTU e voltar a ter paz financeira

A execução fiscal de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tema que preocupa muitos proprietários de imóveis. Quando o pagamento do IPTU não é realizado, a Prefeitura pode iniciar um processo de execução fiscal para cobrar o valor devido. Este artigo visa esclarecer dúvidas e orientar sobre como se defender dessa cobrança de maneira eficaz, potencialmente reduzindo o valor devido com o auxílio de um advogado especializado.


O que é a execução fiscal de um IPTU?

A execução fiscal de IPTU é o procedimento legal utilizado pela Prefeitura para cobrar judicialmente os valores de IPTU não pagos. Quando o contribuinte não quita o imposto, a dívida é inscrita na dívida ativa do município, e a cobrança judicial é iniciada através da execução fiscal. Esse processo pode levar à penhora de bens, contas bancárias e até mesmo à venda do imóvel para quitação do débito.


O que acontece se eu não fizer nada?

Ignorar uma execução fiscal de IPTU pode trazer sérias consequências. Além de juros e multas que aumentam o valor devido, você corre o risco de ter bens penhorados ou mesmo perder seu imóvel em leilão judicial. Além disso, o nome do proprietário pode ser inscrito nos cadastros de inadimplentes, dificultando o acesso a crédito.


O que faço se não tenho como pagar o valor cobrado?

Se você não tem condições de pagar o valor cobrado de IPTU, é importante buscar alternativas legais para resolver a situação. Ignorar a dívida não é uma opção viável. Negociar um parcelamento ou procurar um advogado para analisar possíveis defesas são caminhos recomendados.


É possível me defender dessa cobrança de IPTU?

Sim, é possível se defender de uma execução fiscal de IPTU. Existem várias estratégias jurídicas que podem ser utilizadas para contestar a dívida, seja por erros no lançamento do imposto, cobrança indevida, prescrição da dívida, entre outros motivos. Um advogado especializado pode avaliar seu caso e apresentar a melhor defesa.


Em quanto o valor que devo de IPTU pode ser reduzido caso eu me defenda?

A defesa adequada em um processo de execução fiscal pode resultar na redução significativa do valor devido. Isso pode acontecer pela exclusão de multas e juros abusivos, revisão de cálculos e até mesmo a anulação de parte da dívida, dependendo das circunstâncias específicas do seu caso.


Em quais situações o meu IPTU pode ser reduzido?

Existem diversas situações em que o valor do IPTU pode ser reduzido, tais como:

  • Erro na avaliação do imóvel
  • Cobrança indevida de juros e multas
  • Imóvel com isenção ou redução legal não aplicada
  • Prescrição da dívida estas são apenas algumas das possibilidades, e um advogado pode identificar outras formas de redução específicas para o seu caso.


Como um advogado pode me ajudar?

Um advogado especializado em direito tributário pode oferecer uma análise detalhada da sua situação, identificar possíveis defesas e agir em seu nome para contestar a cobrança de IPTU. Ele pode negociar com a Prefeitura, formular exceções de pré-executividade, embargos à execução e outras medidas legais que visem a redução ou anulação da dívida.


Quer dizer que eu posso pagar bem menos com o auxílio de um advogado?

Sim, com o auxílio de um advogado, você pode não apenas se defender da cobrança de IPTU, mas também potencialmente reduzir significativamente o valor a ser pago. A expertise de um profissional pode fazer toda a diferença, garantindo que você utilize todas as defesas legais disponíveis e alcance o melhor resultado possível para o seu caso.


Se você está enfrentando uma execução fiscal de IPTU, não hesite em buscar ajuda especializada. Um advogado pode ser crucial para sua defesa, possibilitando a redução do valor devido e protegendo seu patrimônio. Entre em contato com um especialista e descubra como se defender de maneira eficaz.


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Por Eduarda Saldanha 9 de julho de 2025
Entenda o risco e como se defender Você sabia que as instituições financeiras são obrigadas a informar mensalmente à Receita Federal todos os valores movimentados via cartão de crédito, débito e PIX ? E que esses dados estão sendo cruzados com as declarações fiscais da sua empresa? Se você movimentou valores e não emitiu notas fiscais ou não declarou corretamente , pode estar prestes a receber um Auto de Infração – e com ele, enfrentar multas altíssimas, perda de benefícios fiscais e até a exclusão do Simples Nacional . Neste artigo, vamos explicar o que é um Auto de Infração, como funciona esse cruzamento de dados, os impactos para o empresário e o que fazer para se defender e anular autuações indevidas . O que é um Auto de Infração? O Auto de Infração é o instrumento utilizado pelo Fisco para formalizar a constatação de uma irregularidade tributária e realizar a cobrança do tributo e aplicar multas . Ele é lavrado quando a autoridade fiscal entende que o contribuinte deixou de cumprir alguma obrigação principal (como pagar tributos) ou acessória (como declarar ou emitir documentos fiscais). No caso do cruzamento de dados bancários, a infração mais comum ocorre quando a Receita identifica que o empresário teve movimentação financeira , mas não declarou esse faturamento ou não emitiu notas fiscais correspondentes . Como ocorre o cruzamento de dados? Desde 2017, instituições como bancos, administradoras de cartões e fintechs estão obrigadas a informar mensalmente todas as movimentações financeiras realizadas por pessoas jurídicas . Essas informações alimentam o sistema da Receita Federal e são cruzadas com: Declarações do Simples Nacional (PGDAS-D); Escrituração do Lucro Presumido e Lucro Real (ECD e ECF); Emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFS-e). Quando há divergência entre os valores movimentados e os declarados , o sistema gera automaticamente um alerta, que pode levar à lavratura de um Auto de Infração com cobrança de tributos não pagos e aplicação de multas. Quais os impactos para o empresário? Receber um Auto de Infração com base nesse cruzamento de dados pode representar um verdadeiro desastre financeiro e operacional para o empresário. Veja os principais riscos: Multas elevadas , que podem variar entre 150% a 225% do valor não declarado e juros; Exclusão do Simples Nacional , com aumento da carga tributária imediata; Impossibilidade de emitir certidões negativas (CND) , dificultando participação em licitações ou obtenção de financiamentos; Bloqueio de créditos tributários e de incentivos fiscais ; Desorganização contábil e exposição a novas fiscalizações . Além disso, o Auto de Infração pode repercutir negativamente na reputação comercial com fornecedores, parceiros e instituições bancárias se não for tratado da forma correta. É possível anular o Auto de Infração? Sim. Embora pareça algo irreversível, é possível anular o Auto de Infração em diversas situações. A Receita Federal deve seguir regras rígidas ao lavrar o auto, e qualquer erro, falha ou ausência pode tornar o lançamento nulo. Com auxílio jurídico especializado, é possível apresentar defesas administrativas ou judiciais, até buscar a anulação completa do débito . Saiba que é possível anular esse Auto de Infração, sempre busque uma opinião especializada. Como se prevenir? Para evitar a dor de cabeça de receber um Auto de Infração, é essencial: Emitir nota fiscal para todas as vendas ; Fazer o correto enquadramento tributário e escrituração contábil ; Conciliar periodicamente os valores recebidos por meios eletrônicos com os declarados; Contar com apoio contábil e jurídico para monitorar riscos de cruzamento de dados. Empresas que operam no varejo, prestação de serviços e comércio digital estão ainda mais expostas. PIX e cartões são rastreáveis e facilmente cruzáveis , por isso a informalidade e o “jeitinho” já não são mais alternativas. Conclusão: o Auto de Infração é uma ameaça real — e pode ser enfrentado Se você recebeu um Auto de Infração por movimentação incompatível com a declaração do Simples Nacional ou do Lucro Presumido, não ignore a notificação . Esse tipo de autuação pode resultar em dívidas milionárias , perda de enquadramento tributário e sérias dificuldades para manter sua empresa funcionando. Mas nem tudo está perdido. Com a estratégia correta , é possível anular o auto, reduzir as multas ou negociar a dívida . A atuação rápida é fundamental para preservar a saúde financeira do seu negócio. 📣 Recebeu uma notificação da Receita? Ou teme ser autuado por movimentações bancárias? Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre Auto de Infração, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 9 de julho de 2025
O que isso significa para sua empresa? No dia 27 de junho de 2025, a Receita Federal do Brasil informou oficialmente o cancelamento dos Termos de Exclusão do Simples Nacional emitidos entre os dias 24 e 27 de junho de 2025 . A notícia gerou alívio para muitos empresários, mas também exige atenção redobrada. A exclusão foi suspensa, mas não descartada. Um novo lote de processamento será iniciado nos próximos dias. Neste artigo, você entenderá o que levou ao cancelamento, o que fazer agora e como se preparar para uma eventual exclusão definitiva . Além disso, vamos explicar os impactos dessa medida e como a sua empresa pode se reorganizar para manter a competitividade e minimizar prejuízos fiscais . Por que os Termos de Exclusão foram cancelados? A Receita Federal identificou um erro no processamento dos "Relatórios de Pendências" , documentos que embasam os Termos de Exclusão do Simples Nacional. Por isso, todos os termos emitidos entre 24 e 27 de junho foram invalidados. Cada contribuinte afetado receberá uma mensagem na Caixa Postal do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN) com o comunicado oficial do cancelamento. Se você ainda não recebeu ou está com dúvidas, é possível consultar o Manual do DTE no Portal do Simples Nacional. O que fazer agora? Apesar do cancelamento, a Receita já anunciou que iniciará um novo processamento em breve . O objetivo será excluir novamente as empresas que tiverem débitos em cobrança ativa ou inscritos em Dívida Ativa da União ou infrações a legislação. 🔔 Atenção : Se sua empresa possui qualquer pendência fiscal, o momento para regularização é agora. A nova exclusão pode acontecer a qualquer momento, e agir com antecedência pode evitar prejuízos significativos. Entenda os impactos da exclusão do Simples Nacional Ser excluído do Simples Nacional representa um aumento real na carga tributária , além da complexidade na apuração de tributos e no cumprimento de obrigações acessórias. Veja os principais impactos: Aumento dos custos fiscais com PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, ICMS, ISS e outros tributos que passam a ser recolhidos separadamente, pelo lucro presumido ou real. Maior burocracia com obrigações acessórias mais detalhadas e frequentes. Redução de competitividade , especialmente para micro e pequenas empresas. É possível reverter a exclusão? Sim. A empresa pode questionar o Termo de Exclusão se identificar: Erros na apuração da dívida ; Atividades mal enquadradas como vedadas ao regime ; Falta de notificação formal ou vício no procedimento administrativo . A contestação pode ser feita administrativamente ou até judicialmente, dependendo do caso. E se a exclusão for confirmada? Se, mesmo após a contestação, a exclusão se mantiver, o próximo passo deve ser um planejamento tributário eficaz . A empresa deverá escolher entre o Lucro Presumido ou o Lucro Real , e é fundamental entender qual regime é mais vantajoso. Lucro Presumido : Mais simples, ideal para margens de lucro altas e custos controlados. Lucro Real : Mais complexo, mas vantajoso para empresas com alto custo operacional. Além disso, a reorganização societária, revisão de CNAEs e análise de créditos tributários são estratégias que podem reduzir impactos e preservar a saúde financeira da empresa . Como evitar a exclusão e garantir o retorno ao Simples? Para manter-se ou retornar ao Simples Nacional, é necessário: Quitar ou negociar os débitos fiscais com a Receita Federal ou a Procuradoria da Fazenda Nacional. Revisar o cadastro da empresa para garantir compatibilidade com o regime. Acompanhar os prazos para solicitação de reenquadramento, geralmente até 31 de janeiro do exercício seguinte. A regularização antecipada pode evitar a exclusão ou permitir o reenquadramento já no ano seguinte. Conclusão O cancelamento dos Termos de Exclusão do Simples Nacional trouxe um alívio temporário. No entanto, o risco ainda existe , e a melhor forma de proteger sua empresa é agir com planejamento e informação. Se sua empresa foi impactada ou está em risco, busque ajuda especializada para regularizar sua situação fiscal, analisar os impactos e garantir que sua operação continue competitiva, com segurança jurídica e previsibilidade financeira. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre o Termo de Exclusão de Simples Nacional, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.