PENHORA DE BENS: O QUE FAZER PARA NÃO PERDER SEU PATRIMÔNIO
Eduarda Saldanha • 4 de setembro de 2024

A penhora pode bloquear sua renda e colocar seu patrimônio em risco. Descubra como agir rapidamente para proteger seus bens.

A penhora de bens é uma medida drástica que ocorre em processos de execução fiscal ou após a emissão de um auto de infração, quando o contribuinte possui dívidas tributárias pendentes. Esse procedimento permite o Fisco bloquear e tomar posse de bens como imóveis, veículos, contas bancárias e até parte do salário. É um momento de grande preocupação, já que pode afetar profundamente o patrimônio e a estabilidade financeira. No entanto, existem formas de reagir a essa situação, e agir rapidamente pode evitar perdas irreversíveis.


Recebi uma notificação de penhora. O que acontece se eu não agir?

Receber uma notificação de penhora é um momento delicado, mas o pior que você pode fazer é ignorá-la. Se não agir, seus bens — como casa, carro, ou até mesmo seu salário — podem ser tomados para pagar a dívida. Isso pode gerar um impacto devastador na sua vida e na da sua família, comprometendo sua estabilidade financeira. O leilão de bens penhorados acontece rápido, e quando você percebe, pode ser tarde demais para reagir. Por isso, agir com rapidez é essencial para minimizar as perdas e evitar esse cenário tão difícil.


Quais bens da minha vida cotidiana podem ser penhorados?

A penhora não se limita a grandes propriedades, ela pode afetar bens que fazem parte do seu dia a dia, como imóveis, carros, e até suas contas bancárias estão na mira. Seu salário pode ser retido, e até aquele dinheiro guardado na poupança, que você reservou para emergências, pode ser comprometido. Quando isso acontece, as consequências são muito sérias, pois seu conforto e a segurança financeira da sua família ficam em risco. Se você souber que seus bens estão ameaçados, procurar ajuda o quanto antes é fundamental para impedir que as coisas saiam do controle.


Existe o risco dos meus bens irem a leilão?

Sim, e esse é um dos maiores temores de quem enfrenta uma penhora. Quando seus bens são leiloados, eles podem ser vendidos por um valor muito abaixo do mercado. Isso significa que você não só perde o bem, como também vê seu patrimônio ser vendido por um preço injusto. Um imóvel ou veículo que você lutou tanto para conquistar pode acabar sendo leiloado por valores irrisórios. E acredite, o arrependimento por não ter agido a tempo é enorme. Agir rapidamente pode evitar esse desfecho, permitindo que você preserve aquilo que é mais valioso.


Como posso impedir que meus bens sejam penhorados?

A boa notícia é que existem formas de reverter ou até mesmo evitar a penhora. Um caminho possível é questionar na justiça da penhora, especialmente se o valor bloqueado for muito maior que a dívida e se foi foi legal a penhora. Cada caso é único, mas quanto mais cedo você procurar orientação, maiores são as chances de conseguir uma solução que preserve seus bens e traga alívio. O importante é não esperar que a situação se agrave antes de buscar ajuda.


O que posso fazer para liberar uma penhora já em andamento?

Se seus bens já estão sendo penhorados, não entre em pânico. Há soluções possíveis. Uma delas é revisar toda a situação com cuidado, muitas vezes há erros no processo que podem ser explorados para liberar a penhora. O mais importante é não enfrentar essa situação sozinho. Com a orientação certa, você pode ter mais clareza sobre o que fazer e agir para proteger seus interesses.


Por que contar com um advogado especialista em penhora pode fazer toda a diferença?

Enfrentar uma penhora é uma situação complicada e emocionalmente desgastante. Ter ao seu lado um advogado especializado faz toda a diferença, porque ele conhece os caminhos certos para reverter essa situação ou, pelo menos, minimizar os danos. Ele pode te ajudar a entender o processo, identificar falhas na cobrança e até mesmo negociar melhores condições. Quando seu patrimônio e o bem-estar da sua família estão em jogo, contar com quem sabe o que está fazendo é essencial. Não deixe para depois, porque cada dia conta quando se trata de salvar o que é seu.


Este artigo foi pensado para você, que está enfrentando a dura realidade da penhora de bens, mas não precisa enfrentar isso sozinho. Com a ajuda certa, é possível proteger o seu patrimônio e garantir um futuro mais tranquilo. Não espere que a situação chegue ao limite. A hora de agir é agora!


Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre penhora de bens, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo. 

Por Eduarda Saldanha 18 de junho de 2025
Receita Federal confirma que não há retenção de INSS de 11%. A Receita Federal, por meio da Solução de Consulta COSIT nº 86/2025 , trouxe importante esclarecimento que afeta diretamente empresas que prestam serviços com caminhão Munck ou realizam locação do equipamento com operador : não há retenção de 11% de INSS nesses casos quando a prestadora está no Simples Nacional . O que foi decidido? A atividade de locação de caminhão Munck com operador não configura cessão de mão de obra , mesmo quando o operador acompanha o equipamento. Por isso, a empresa contratante não deve reter o INSS previsto no art. 31 da Lei 8.212/91 — e o melhor: isso não impede a permanência no Simples Nacional . A Receita reforçou que a cessão de mão de obra exige que o trabalhador seja colocado à disposição da contratante para tarefas contínuas, realizadas em suas dependências ou nas de terceiros. Isso não ocorre quando o serviço está vinculado ao uso do equipamento operado pelo próprio prestador . O que isso muda para quem presta esse tipo de serviço? Menor custo operacional : sem retenção de 11%, a empresa mantém maior controle sobre seu fluxo de caixa. Mais segurança jurídica : clientes e contadores agora têm base oficial da Receita Federal para evitar exigências indevidas. Facilita a emissão de nota fiscal : reduz burocracias e discussões com tomadores de serviço. Atenção: o enquadramento correto da atividade continua essencial Apesar da boa notícia, é fundamental que a empresa tenha clareza na descrição do serviço prestado , tanto na proposta comercial quanto na nota fiscal. Equívocos nessa etapa podem gerar autuações futuras por suposta cessão de mão de obra . Prestadores de serviços com caminhão Munck, vocês sabiam dessa decisão? Já enfrentaram retenção indevida de INSS? Vamos conversar nos comentários. Se você atua nesse setor e quer garantir que sua empresa esteja tributada corretamente e livre de riscos, conte com um especialista em tributação para te orientar com segurança. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a restituição do INSS retido na fonte e a correta tributação da atividade de locação de caminhão munck, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 8 de abril de 2025
Descubra como recuperar os valores retidos. Você presta serviços com cessão de mão de obra e percebe que a cada nota emitida, 11% do valor é retido para a Previdência Social? Essa retenção obrigatória é comum em contratos com empresas públicas e privadas — mas o que poucos sabem é que esses valores podem ser restituídos para o prestador. Neste artigo, vamos esclarecer quem tem direito, como funciona essa retenção e por que você pode estar deixando dinheiro parado na Receita Federal . O que é a retenção de 11% de INSS na nota fiscal? Sempre que uma empresa presta serviços com cessão de mão de obra — como limpeza, vigilância, segurança, conservação, construção civil, montagem industrial, entre outros — o contratante do serviço (tomador) é obrigado a reter 11% do valor bruto da nota fiscal a título de INSS , repassando esse valor diretamente à Receita Federal. Isso significa que, antes mesmo de você receber pelo serviço, parte do valor já foi subtraída e repassada ao governo . Essa retenção de INSS é definitiva? Não! Essa é a principal confusão. A retenção não é um imposto definitivo. Ela funciona como um adiantamento de tributo e pode ser compensada ou restituída posteriormente pelo prestador de serviço. O problema é que muitas empresas prestadoras não fazem o pedido de restituição ou compensação desses valores, o que representa perda de dinheiro que poderia retornar ao caixa da empresa. Quem pode ter direito à restituição do INSS retido? Você pode ter direito à restituição se: Prestou serviço com cessão de mão de obra (vigilância, limpeza, construção civil, etc.); Teve retenção de 11% de INSS na nota fiscal ; Recolheu a contribuição previdenciária própria normalmente no mês ; Ou não utilizou os valores retidos para abater a guia de GPS. Em outras palavras, se sua empresa recolheu o INSS como prestadora e ainda teve valores retidos pela tomadora , há alta chance de valores pagos a mais — e isso pode ser recuperado . Quanto posso recuperar? Depende da frequência e do volume de serviços prestados. Veja um exemplo prático: Valor bruto da nota fiscal: R$ 100.000 Retenção de 11%: R$ 11.000 Contribuição própria da empresa no mês: R$ 10.000 Se a empresa não compensou os R$ 11.000 retidos, pode ter deixado esse valor parado na Receita. Ao longo de um ano, isso pode chegar a dezenas de milhares de reais que poderiam estar no caixa da empresa. Por que poucas empresas fazem a recuperação? Os principais motivos são: Desconhecimento do direito à restituição; Falta de controle contábil detalhado; Dificuldade técnica para identificar os valores pagos a mais; Medo de cometer erros e ser autuado pela Receita Federal. É por isso que contar com um advogado tributarista e um contador especializado faz toda a diferença . Profissionais experientes conseguem identificar com segurança os créditos e solicitar a recuperação com respaldo jurídico. Posso recuperar valores de anos anteriores? Sim. O prazo para solicitar a restituição de INSS retido na fonte é de até 5 anos contados da data do pagamento indevido. Ou seja, mesmo que sua empresa tenha deixado de pedir a restituição nos últimos anos, ainda é possível reaver esses valores retroativamente. Conclusão: Você pode estar deixando dinheiro na mesa Se você presta serviços com cessão de mão de obra e vê 11% sendo descontado da sua nota fiscal todo mês, saiba que isso pode ser recuperado . Não se trata de benefício, isenção ou favor — é um direito seu. Empresas que entendem isso saem na frente: aumentam a saúde financeira, ganham fôlego no caixa e ainda corrigem falhas recorrentes na gestão tributária. Tem dúvida se sua empresa tem valores a recuperar? Fale com nossa equipe e descubra, sem compromisso, se você tem crédito para receber da Receita Federal. Às vezes, a diferença entre fechar no azul ou no vermelho está em um detalhe como esse. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a restituição do INSS retido na fonte, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.