AUTO DE INFRAÇÃO FISCAL: COMO PROTEGER SEUS BENS E ANULAR A COBRANÇA INDEVIDA COM DEFESA ESTRATÉGICA
Eduarda Saldanha • 29 de agosto de 2024

O Auto de Infração e o Processo Administrativo Fiscal: Entenda Como Funciona

Receber um Auto de Infração Fiscal pode ser um momento de grande preocupação, mas entender o processo e as opções de defesa é crucial para diminuir os impactos negativos. Este artigo foi elaborado para responder às principais dúvidas que você possa ter sobre o assunto e orientá-lo sobre como agir da maneira mais estratégica possível.


Recebi o Auto de Infração, o que acontece se eu não fizer nada?

Ignorar um Auto de Infração pode ter consequências graves. Se você não tomar nenhuma providência, o Fisco pode iniciar um processo de cobrança, que pode resultar na inscrição da dívida em dívida ativa. Isso significa que, eventualmente, a dívida poderá ser executada judicialmente, através de uma execução fiscal, o que pode levar à penhora de bens e outros transtornos financeiros. Portanto, agir rapidamente é essencial para proteger seu patrimônio.


Que bens podem ser penhorados?

No caso de um processo de execução fiscal, diversos bens do contribuinte podem ser penhorados para garantir o pagamento da dívida. Isso inclui imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos e até mesmo salários. A penhora de bens é uma medida severa que pode comprometer seriamente a saúde financeira do contribuinte, tanto pessoa física quanto jurídica. Por isso, uma defesa bem estruturada pode evitar ou reduzir esses riscos.


Meus bens penhorados podem ir a leilão?

Sim, após a penhora, os bens podem ser levados a leilão para quitação do débito tributário. Este é um dos cenários mais prejudiciais para o contribuinte, pois, além de perder os bens penhorados, eles podem ser vendidos por valores abaixo do mercado, resultando em um prejuízo ainda maior. Por isso, a importância de uma defesa ágil e eficaz não pode ser subestimada.


O quanto antes se defender do auto de infração, maiores são as possibilidades de anulá-lo.

O tempo é um fator crítico quando se trata da defesa de um Auto de Infração. Quanto mais cedo você procurar orientação especializada, maiores serão as chances de identificar falhas no auto ou de negociar condições mais favoráveis. Muitas vezes, o prazo para apresentação de defesa é curto, e perder essa janela pode dificultar muito a reversão da situação.


O que pode anular um Auto de Infração?

Existem várias razões que podem levar à anulação de um Auto de Infração. Erros formais, como a ausência de documentos essenciais ou a má interpretação da legislação, são comuns. Além disso, se a infração for baseada em uma interpretação equivocada da lei ou em mudanças recentes na legislação, há uma boa chance de o auto ser anulado. Um advogado tributarista é fundamental para identificar esses pontos e construir uma defesa sólida.


Por que contratar um advogado especialista em direito tributário para tentar anular o Auto de Infração?

A legislação tributária é complexa e em constante mudança. Somente um advogado especializado pode navegar com eficiência por essas águas, identificar todas as possibilidades de defesa e maximizar as chances de anulação do auto. Além disso, um especialista saberá como negociar com os órgãos fazendários para obter o melhor resultado possível para você.


Conclusão

Receber um Auto de Infração Fiscal é uma situação que exige ação imediata e bem orientada. Ignorar o problema ou tentar resolvê-lo sem a orientação adequada pode resultar em consequências financeiras graves, incluindo a perda de bens e a deterioração da sua saúde financeira. Ao contratar um advogado tributarista experiente, você não só aumenta as chances de anular o auto, mas também protege seu patrimônio e sua tranquilidade.

Se você está enfrentando um Auto de Infração, não hesite em buscar ajuda especializada. Um advogado tributarista é o seu melhor aliado para garantir que seus direitos sejam respeitados e que o impacto financeiro seja minimizado. Agir rápido e com estratégia pode fazer toda a diferença.


Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre como se defender em um Auto de Infração, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo. 

Por Eduarda Saldanha 9 de julho de 2025
Entenda o risco e como se defender Você sabia que as instituições financeiras são obrigadas a informar mensalmente à Receita Federal todos os valores movimentados via cartão de crédito, débito e PIX ? E que esses dados estão sendo cruzados com as declarações fiscais da sua empresa? Se você movimentou valores e não emitiu notas fiscais ou não declarou corretamente , pode estar prestes a receber um Auto de Infração – e com ele, enfrentar multas altíssimas, perda de benefícios fiscais e até a exclusão do Simples Nacional . Neste artigo, vamos explicar o que é um Auto de Infração, como funciona esse cruzamento de dados, os impactos para o empresário e o que fazer para se defender e anular autuações indevidas . O que é um Auto de Infração? O Auto de Infração é o instrumento utilizado pelo Fisco para formalizar a constatação de uma irregularidade tributária e realizar a cobrança do tributo e aplicar multas . Ele é lavrado quando a autoridade fiscal entende que o contribuinte deixou de cumprir alguma obrigação principal (como pagar tributos) ou acessória (como declarar ou emitir documentos fiscais). No caso do cruzamento de dados bancários, a infração mais comum ocorre quando a Receita identifica que o empresário teve movimentação financeira , mas não declarou esse faturamento ou não emitiu notas fiscais correspondentes . Como ocorre o cruzamento de dados? Desde 2017, instituições como bancos, administradoras de cartões e fintechs estão obrigadas a informar mensalmente todas as movimentações financeiras realizadas por pessoas jurídicas . Essas informações alimentam o sistema da Receita Federal e são cruzadas com: Declarações do Simples Nacional (PGDAS-D); Escrituração do Lucro Presumido e Lucro Real (ECD e ECF); Emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFS-e). Quando há divergência entre os valores movimentados e os declarados , o sistema gera automaticamente um alerta, que pode levar à lavratura de um Auto de Infração com cobrança de tributos não pagos e aplicação de multas. Quais os impactos para o empresário? Receber um Auto de Infração com base nesse cruzamento de dados pode representar um verdadeiro desastre financeiro e operacional para o empresário. Veja os principais riscos: Multas elevadas , que podem variar entre 150% a 225% do valor não declarado e juros; Exclusão do Simples Nacional , com aumento da carga tributária imediata; Impossibilidade de emitir certidões negativas (CND) , dificultando participação em licitações ou obtenção de financiamentos; Bloqueio de créditos tributários e de incentivos fiscais ; Desorganização contábil e exposição a novas fiscalizações . Além disso, o Auto de Infração pode repercutir negativamente na reputação comercial com fornecedores, parceiros e instituições bancárias se não for tratado da forma correta. É possível anular o Auto de Infração? Sim. Embora pareça algo irreversível, é possível anular o Auto de Infração em diversas situações. A Receita Federal deve seguir regras rígidas ao lavrar o auto, e qualquer erro, falha ou ausência pode tornar o lançamento nulo. Com auxílio jurídico especializado, é possível apresentar defesas administrativas ou judiciais, até buscar a anulação completa do débito . Saiba que é possível anular esse Auto de Infração, sempre busque uma opinião especializada. Como se prevenir? Para evitar a dor de cabeça de receber um Auto de Infração, é essencial: Emitir nota fiscal para todas as vendas ; Fazer o correto enquadramento tributário e escrituração contábil ; Conciliar periodicamente os valores recebidos por meios eletrônicos com os declarados; Contar com apoio contábil e jurídico para monitorar riscos de cruzamento de dados. Empresas que operam no varejo, prestação de serviços e comércio digital estão ainda mais expostas. PIX e cartões são rastreáveis e facilmente cruzáveis , por isso a informalidade e o “jeitinho” já não são mais alternativas. Conclusão: o Auto de Infração é uma ameaça real — e pode ser enfrentado Se você recebeu um Auto de Infração por movimentação incompatível com a declaração do Simples Nacional ou do Lucro Presumido, não ignore a notificação . Esse tipo de autuação pode resultar em dívidas milionárias , perda de enquadramento tributário e sérias dificuldades para manter sua empresa funcionando. Mas nem tudo está perdido. Com a estratégia correta , é possível anular o auto, reduzir as multas ou negociar a dívida . A atuação rápida é fundamental para preservar a saúde financeira do seu negócio. 📣 Recebeu uma notificação da Receita? Ou teme ser autuado por movimentações bancárias? Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre Auto de Infração, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 9 de julho de 2025
O que isso significa para sua empresa? No dia 27 de junho de 2025, a Receita Federal do Brasil informou oficialmente o cancelamento dos Termos de Exclusão do Simples Nacional emitidos entre os dias 24 e 27 de junho de 2025 . A notícia gerou alívio para muitos empresários, mas também exige atenção redobrada. A exclusão foi suspensa, mas não descartada. Um novo lote de processamento será iniciado nos próximos dias. Neste artigo, você entenderá o que levou ao cancelamento, o que fazer agora e como se preparar para uma eventual exclusão definitiva . Além disso, vamos explicar os impactos dessa medida e como a sua empresa pode se reorganizar para manter a competitividade e minimizar prejuízos fiscais . Por que os Termos de Exclusão foram cancelados? A Receita Federal identificou um erro no processamento dos "Relatórios de Pendências" , documentos que embasam os Termos de Exclusão do Simples Nacional. Por isso, todos os termos emitidos entre 24 e 27 de junho foram invalidados. Cada contribuinte afetado receberá uma mensagem na Caixa Postal do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN) com o comunicado oficial do cancelamento. Se você ainda não recebeu ou está com dúvidas, é possível consultar o Manual do DTE no Portal do Simples Nacional. O que fazer agora? Apesar do cancelamento, a Receita já anunciou que iniciará um novo processamento em breve . O objetivo será excluir novamente as empresas que tiverem débitos em cobrança ativa ou inscritos em Dívida Ativa da União ou infrações a legislação. 🔔 Atenção : Se sua empresa possui qualquer pendência fiscal, o momento para regularização é agora. A nova exclusão pode acontecer a qualquer momento, e agir com antecedência pode evitar prejuízos significativos. Entenda os impactos da exclusão do Simples Nacional Ser excluído do Simples Nacional representa um aumento real na carga tributária , além da complexidade na apuração de tributos e no cumprimento de obrigações acessórias. Veja os principais impactos: Aumento dos custos fiscais com PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, ICMS, ISS e outros tributos que passam a ser recolhidos separadamente, pelo lucro presumido ou real. Maior burocracia com obrigações acessórias mais detalhadas e frequentes. Redução de competitividade , especialmente para micro e pequenas empresas. É possível reverter a exclusão? Sim. A empresa pode questionar o Termo de Exclusão se identificar: Erros na apuração da dívida ; Atividades mal enquadradas como vedadas ao regime ; Falta de notificação formal ou vício no procedimento administrativo . A contestação pode ser feita administrativamente ou até judicialmente, dependendo do caso. E se a exclusão for confirmada? Se, mesmo após a contestação, a exclusão se mantiver, o próximo passo deve ser um planejamento tributário eficaz . A empresa deverá escolher entre o Lucro Presumido ou o Lucro Real , e é fundamental entender qual regime é mais vantajoso. Lucro Presumido : Mais simples, ideal para margens de lucro altas e custos controlados. Lucro Real : Mais complexo, mas vantajoso para empresas com alto custo operacional. Além disso, a reorganização societária, revisão de CNAEs e análise de créditos tributários são estratégias que podem reduzir impactos e preservar a saúde financeira da empresa . Como evitar a exclusão e garantir o retorno ao Simples? Para manter-se ou retornar ao Simples Nacional, é necessário: Quitar ou negociar os débitos fiscais com a Receita Federal ou a Procuradoria da Fazenda Nacional. Revisar o cadastro da empresa para garantir compatibilidade com o regime. Acompanhar os prazos para solicitação de reenquadramento, geralmente até 31 de janeiro do exercício seguinte. A regularização antecipada pode evitar a exclusão ou permitir o reenquadramento já no ano seguinte. Conclusão O cancelamento dos Termos de Exclusão do Simples Nacional trouxe um alívio temporário. No entanto, o risco ainda existe , e a melhor forma de proteger sua empresa é agir com planejamento e informação. Se sua empresa foi impactada ou está em risco, busque ajuda especializada para regularizar sua situação fiscal, analisar os impactos e garantir que sua operação continue competitiva, com segurança jurídica e previsibilidade financeira. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre o Termo de Exclusão de Simples Nacional, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.